Maqueteatro

Maqueteatro

A parede do Teatro Nacional representando uma maquete de Brasília.

Sabedoria Estadunidense

Diz os sobrinhos do Sam que quando alguém compara algo ao nazismo, é porque a discussão acabou e dali para frente é pura besteira. Em tradução seria algo como quando alguém compara o fracasso de alguém à não ida do Brasil para frente. Nesse momento a melhor coisa a fazer é dar um grande sorriso e perguntar do jogão de ontem.

Tio Sam

Diz os sobrinhos do Sam que quando alguém compara algo ao nazismo, é porque a discussão acabou e dali para frente é pura besteira. Em tradução seria algo como quando alguém compara o fracasso de alguém à não ida do Brasil para frente. Nesse momento a melhor coisa a fazer é dar um grande sorriso e perguntar do jogão de ontem.

Monolólogo

A vida continua a mesma. Eu gosto de reclamar. Meu amigo pode, e ah se pode, morrer a qualquer segundo; traiçoeiras todas formas de vida que pensam. Rasgo-me em meio ao desapego e à sua procura. Desejo ardente de ter desejos, mas o único impulso que vem a mim e toca n’alma são aqueles de grandes unhas.

Todos temos habilidades especiais. Se não temos, é porque os outros não as consideram especias. Indigna-me saber que já passou vida a dentro mil pessoas olhando nos olhos de sua próprias almas sem saberem o quão especiais eram por isso.

O amor trata de deveres melhores que nossa compreensão imutável. Mudança. Não existe nada mais agradável. A não ser as de correntezas marítimas que pode afogar, pois são mutantes desordenadas.

Perturba-me saber que sou feliz com o que tenho. E, pior, nada faço diante dum distúrbio. Perturba-me mais ainda aqueles que gritam com os que gritam futilidades. Não que eu goste dessas pessoinhas chatas que brotam ao nosso lado, nas nossas vidas. Eu apenas não gosto de me ver espelhado. Percebo como sou idiota, mais um desses chatos brotantes.

Na mente, vagabundeia o desejo dos meus desejos. Noites a fio passam catutando planos; fogueiras que deviam ser passageiras, criadas entre as fibras do coração, estressam a avidez da emoção. A pressão, a velocidade, tudo isso jamais se foi com a idade. Faço minha arte capturando o mundo ao meu ver, mas ninguém reconhece traços. Sabe você a resposta do meu por quê? Não se admira o que está ao lado, não se olha para baixo. Só se ouve o que de cima foi falado, só se sente o que dos altos foi rebaixado. E quem disse que essas obras gritantes são superiores?! Elas são escandalosas, isso sim. Façamos brilhar nossos colegas; não que eu não goste deste meu tom noir, apenas não gosto de perder as cores do brilho dum trabalho intenso. Olhe a sua volta e encontrá artistas de verdade. Poetas disfarçados de engenheiros. Desenhistas que poderiam está animando o mundo ao invés de apenas admirando-o. De crédito às suas obras e veremos crescer os verdadeiros olheiros do mundo, por fim da alma.

Na esperança de movimentar isto aqui de novo. Sim, sou abestado.

Atenciosamente

Vocês continuam achando que são muito sensíveis ao medo, sentimento que dizem ser universal? Ou será que quem pegou a carta já está na época no egocentrismo? Não, medo, acho que é medo mesmo. Os egocêntricos vêm apenas depois. Eles chamar-se-ão de auto-admiradores. Vê se pode? Bom, aguarde, esses tempos virão. É sempre a mesma mania: tentar rotular as coisas. Uma coisa é universal enquanto outra merece a sergeta. Não, chega! A vida é universal. Todos nascemos e morremos iguais! Ah! pararei de alongar-me nessa conversa de rede e vou falar do que vocês querem mesmo saber: a previsão do tempo.

As nebulosas catástrofes do ano promissor acabaram em nada. Houve um tempestade aqui, outra ali, mas nada que rendesse capa. As pessoas estavam interessadas mesmo era numa camisa ai. Ela continha uma espécie de liga metálica que impedia um monte de coisa. A roupa nunca ficava suja! Podia cair meio yotta de ketchup, ela continuava limpa. Não desmanchava por conta de atrito, tempo, uso, fogo ou ferro de passar. Logo de cara caíram os ativistas. Eles diziam “essa camisa não vai se degradar nunca!” ou “montes de camisa sem fim surgirão e acabarão com a humanidade hipócrita!”. Besteira, besteira e besteira. Naquela época, era moda ser ecológico, por isso ninguém jogou sua camisa sem fim fora, impedindo a formação de tal montes.

O sucesso desse tecido infeliz fora tanto que resolveram criar uma linha de produtos sem fim. Nunca mais ninguém precisou limpar nada feito de tecido. Estaria tudo lindo, se não fosse pelo fato de que nem tudo nessa vida é tecido.

A despreocupação em relação à higiene pessoal era inevitável. Ninguém fedia mais. Ninguém precisaria nunca mais tomar banho na vida. Um ou dois loucos desacreditavam no poder do pano. Maldito pano. Menos gente indo tomar banho significava menos gente indo à manicure. Era a revolta no mundo da beleza firmando-se. Não tinha mais como sustentar a profissão. Todos foram obrigados a desistir da carreira e virar pasteleiros -profissão muito rentável na época, não tão por acaso.

Uma geração, foi o bastante para o inevitável -e já muitíssimo previsto- acontecer. Uma infecção generalizada de unha encravada criou uma bactéria e esta se transformou em epidemia. Poucas semanas e lá se foi um yotta da humanidade. Apenas comunidades hippies das quais já fora abolido qualquer tipo de repressão, seja pelo gênero, seja pela roupa -e falta desta- sobreviveram.
Bom, eu não sabia como falar no começo da carta, mas tinha sim uma mensagem a ser transmitida. Espero que vocês tenham pegado-a e se cuidem!

Att, Pessoa do fulturo.

Angry Birds na vida real

Eu quero brincar também ><

Por pura e mera pressão

Essas coisas estranhas do Google

EDIT: O Baixaki resolveu lançar uma matéria inspirada nesse post. Dá só uma olhada: http://www.tecmundo.com.br/galeria/1793.htm

De linhas vermelhas, afoitas e fugazes

A personagem é uma casa. Uma casa cheia de vidros. A claridade entra, bate nos rostos dourados pelo sol, e só para no chão. Ou uma casa de madeira; no escuro inverno frio, sua paredes banem a passagem de ar e luz e calor; Quem lá entrara detivera -e aproveitara- a descoberta duma lareira.

Enfim, uma casa de onde saíra; e que claro fique: há uma casa para você sair. Uma casa que segue-te. A sala de estar está em seu rosto! Você nem consegue disfarçar. Pode até colocar um pano nos desajustados, mas esses móveis sujos são gritantes demais para um pano duro e mal ajeitado esconder.

Você está fora dela, mas ela está dentro de você. Vai embora, em direção à outras casas, à procura doutros móveis. Apenas os seus não bastam, eles ficarão gastos, você quer renová-los. Ou pelo menos usar os dos outros. Você pisa, e forte. Bravo! Quase da tribo do norte. Quase. Você tem medo daquilo. O que procura nos móveis doutras casas é o respeitável. O que condiz com o beabá da sua sala de estar. Você tem a sorte de uma das personagens está com a porta aberta, é saiba que é apenas para você, que é apenas sorte.

É dado-te a almofada dum vermelho vibrante e pulsante. O brilho da cor preenche de forma macia seu interior que, por algum motivo e dalgum modo, pode ser visto. Ela é tão quente. Você a aperta e começa a sair odorizados vapores avermelhados de ternura sísmica. Embriagaria um iceberg que nem nariz tem. Ela é tão quente. Você a aperta mais, quer sentir aquele calor. A parte do mundo onde está cai como num gráfico tempo-espaço. Ou sobe. Seja lá o que for uma gráfico tempo-espaço. Você apenas não está mais no nível doutros seres. Você é superior. “Eu SOU superior”. O vapor nivela aquele seus espaço com o resto, até chegar à sensibilidade de outra personagem. Aquele cheiro era dela. Mais do que proveniente, ele fazia parte do íntimo: ingredientes -aromáticos ou não-, texturas,molde. O modo como fora costurado. Tudo fizera e arrumara com base no seu ser.

Exaltação. Reconhecido pelo trabalho bem feito, a outra personagem pensava que existia um sorriso atrás da névoa.

Calmaria.

-Um cutucão de felicidade me bate! e nada se via d’outros logares.

Dúvida.

-O que está acontecendo? Por quê não ganho nada em troca? Talvez nem devesse

Ressentimento.

Passividade.

Reconhecimento

Fuga.

Fora rápida em seu leito. E saiba, Personagem, que nada disso sairá de suspeito. Aquele que agora lê já sente o aperto em seu peito. E o que aconteceu, afinal?

Tudo acelera. Seu peito, o tempo a sua volta. Caro leitor, você está, ou estaria, estonteantemente brilhante, quase como um homófilo humanoide. A amiguinha ao lado diria que você parece meio viajante. “Invejinha!” É isso que ela quer dizer. Ela queria estar nesse seu estado superior, vendo tudo passar mais rápido. Mal sabe ela que você pode até está com personalidade alterada, mas sua mente vive, modifica-se e esquenta; Acelera em seu pensamento, delicia-se num mundo interior. Vivera dez anos num segundo. É uma velocidade acelerada com o corpo acelerado. Desligamento do mundo, viajando na batatinha.

O odor acaba. Sua sala de estar está espelhada pela sala sozinha.

Um dia ainda escreverei algo menos dramático.

Move your feet

Eu nunca havia vindo só colocar um video, e provalvelmente vai ser o ultimo.

O video é muito legal e a musica é melhor ainda =D Aproveitem

hahaha

dig din dig din tchá tchá